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  • Foto do escritorBetania Cortes

A Grande Bacia dos 4 Efluentes

Atualizado: 1 de jun. de 2018

Enquanto os reinos vegetal e animal se identificam com suas famílias, os rios têm o seu parentesco ligado às bacias.


Mapa de Áreas Prioritárias para Conservação de Minas Gerais. Anga,2015.


O Claro, Uberabinha, Tijuco e Jordão pertencem à bacia hidrográfica do rio Paranaíba, segunda maior unidade da Região Hidrográfica do Paraná, na qual ocupa 25,4% de área e drena 222,6 mil km². Posicionada na região central do Brasil,ela abrange os estados de Goiás (63,3%), Mato Grosso do Sul (3,4%) Minas Gerais (31,7%), e Distrito Federal (1,6%).


Em Minas Gerais, são apenas quatro Unidades de Conservação de Proteção Integral, o Parque Estadual do Pau Furado (Uberlândia-Araguari), o Parque Estadual de Campos Altos (Campos Altos), o Refúgio de Vida Silvestre dos rios Tijuco e da Prata (vários municípios da região do Pontal do Triângulo Mineiro), e uma pequena porção do Parque Nacional da Serra da Canastra (Sacramento).

O rio Paranaíba nasce na serra da Mata da Corda, no município de Rio Paranaíba, e percorre cerca de 1.160 Km até sua foz no encontro com o rio Grande. De uma altitude de 1.100m desce a 328m, em relação ao nível do mar. Seus principais tributários em território mineiro são os rios Araguari, Tijuco, da Prata, Dourados, Perdizes, Bagagem, Jordão, Uberabinha, Pouso Alegre, São Domingos, Capivara, Quebra Anzol, Misericórdia, Arantes, São Jerônimo, São Lourenço, do Peixe, Piracanjuba, Cocal, Douradinho, Monte Alegre, Babilônia, Bom Jardim, das Furnas, Mandaguari, Claro, Tamanduá, Salitre, Santo Antônio, São João, Santo Inácio e Preto.

O Paranaíba no Mapa da Conservação

A ocupação desordenada da bacia do rio Paranaíba, ao longo dos anos, quase levou à completa erradicação dos dois grandes biomas, da região, o Cerrado e a Mata Atlântica, restando, hoje, do primeiro, apenas 22,4%, enquanto que do segundo, o percentual é ainda menor, cerca de 14,4%.


Para proteger estes remanescentes, sua biodiversididade e propiciar pesquisas científicas importantes foram criadas 44 unidades de conservação (UCs), entre federais e estaduais, a maioria concentrada no Distrito Federal, sendo 18 de proteção integral (1,1% de sua área total) e 26 de uso sustentável (2,2% do território).


Em Minas Gerais, são apenas quatro Unidades de Conservação de Proteção Integral, o Parque Estadual do Pau Furado (Uberlândia-Araguari), o Parque Estadual de Campos Altos (Campos Altos), o Refúgio de Vida Silvestre dos rios Tijuco e da Prata (vários municípios da região do Pontal do Triângulo Mineiro), e uma pequena porção do Parque Nacional da Serra da Canastra (Sacramento).


A bacia do rio Paranaíba está presente no mapa que identifica as Áreas Prioritárias para Conservação dos Biomas Brasileiros (APCBs), realizado sob coordenação do Ministério do Meio Ambiente. Em relação aos ecossistemas aquáticos, apresenta trechos lóticos (com correnteza) importantes para conservação de espécies da ictiofauna ameaçada de extinção e migradora de longa distância, com destaque para os rios Tijuco, Quebra-Anzol, Arantes (MG), Piracanjuba, Bois (GO) e Paranaíba (MG-GO).


Na esfera dos ecossistemas terrestres, ocorrem várias APCBs na área mineira da bacia, sendo: Matas de Itumbiara (rios Paranaíba, Araguari e Uberabinha), Veredas de Uberaba (rios Claro, Tijuco e Uberabinha), Serra da Carcaça (rio Paranaíba), Reservatório de Salto e Ponte (rio da Prata), Reserva do Panga (rio Tijuco), Fazenda Tatu (rio Uberabinha), Reservatório de Miranda (rio Araguari), RPPN Galheiro e Ribeirão Salitre (rio Quebra Anzol) e Região de Araxá (rios Araguari e Quebra Anzol).

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